quinta-feira, 1 de setembro de 2011

The Legend Of Hellen: O Herói do Tempo


Capítulo 18:
A Fonte do Poder

O cemitério era frio e escuro, por conta das nuvens negras que fecharam o céu. A única coisa que eu conseguia enxergar era a Cripta da Família Real, iluminada por um feixe de luz vinda do céu nublado. A lápide aparentava estar longe e no alto de alguma montanha.
-‘Como eu chegarei até lá? – pensei.
Enquanto eu vagava em meus pensamentos, Dampé aparece novamente e diz:
- Rapaz! Está vendo aquela placa ali na entrada da Floresta dos Mortos?
- Sim... Eu estou vendo. – Respondi
- Pois bem. Leia e siga corretamente as instruções, que com certeza você chegará onde quer!
Fui até a entrada da floresta e li a placa:

“Aqui começa a busca pelo controle dos Astros. Leia as instruções nas placas e chegará ao controle absoluto do Sol e da Lua”.

Curioso por querer saber como isso ia terminar, entrei na Floresta dos Mortos, onde as árvores não tinham sequer uma folha e eram todas altas e secas. Podia ouvir sussurros recitando algum tipo de magia negra em toda a floresta, o que me fazia ficar com receio de encontrar alguma criatura demoníaca. Procurando pelas tais placas com suas instruções pela floresta adentro, não conseguia enxergar e achar nada, apenas ouvia aquelas vozes macabras recitando suas magias, quando Lorenn disse:
- Richard, preste atenção! Aqui na Floresta dos Mortos vagam os espíritos que não conseguiram atingir a iluminação espiritual que ainda não partiram para o descanso eterno e eles estão presos a este mundo. Se concentre no que você tem a fazer, ache as placas e vamos dar o fora daqui o mais rápido possível.
- Ok. Lorenn, vamos juntos resolver esse problema.
Procurei por todo lado as placas com as instruções, até que consegui achar a primeira, com letras meio apagadas, escrito em vermelho e com várias manchas na mesma, parecia que fora escrita com sangue. O escrito dizia:

“Para começarmos, siga a direita.”

Tinham quatro caminhos a seguir, um para frente, um para trás, certamente era a entrada da floresta, um para a esquerda e outro para a direita. Seguindo a orientação da placa, fui pelo caminho da direita. Nesse local havia uma lápide, outra placa e duas tochas apagadas. Aproximei-me da placa para ler o aviso, mas estava muito escuro, daí pensei em acender as duas tochas. Sem saber como acender as tochas, sentei e me apoiei na lápide, que começou a deslizar para trás, abrindo uma escada que levava ao subsolo. Fui descer as escadas para ver se achava algo de interessante. Quando cheguei lá embaixo, avistei um baú e outra placa. Antes de abrir o baú, analisei a placa:

“Neste túmulo jaz o espírito do combatente Sheikah Rhufus. O qual lutou bravamente pela Família Real de Hyrule, os protegendo do frio com seu pó mágico, feito através de um cogumelo que apenas pode ser plantado e colhido na Floresta dos Mortos após o aparecer do Luar.”

Terminei de ler a placa e logo abri o baú, e nele estava um saco feito com pele de cadáveres, com um tipo de pó de coloração vermelha. Peguei um punhado desse pó e joguei no chão. Para minha surpresa, o local onde joguei o pó, havia uma pequena chama. Corri para fora do túmulo do Rhufus e joguei o pó nas tochas, que se acenderam, possibilitando ler a segunda placa.

“Siga em frente.”

Mais uma vez, segui o conselho da placa, no lugar da próxima placa, havia uma tocha já acesa e a placa:

“O mesmo que duas dicas anteriores.”

Tentando me lembrar qual caminho eu tinha ido, segui para o caminho da esquerda, mas logo fui surpreendido por Lorenn:
- Não Richard, não é por ai! Se você errar o caminho, você voltará para o inicio da floresta. Por isso, preste muita atenção em seus passos.
- Obrigado Lorenn, então vamos por esse caminho, o da direita.
Seguindo pelo caminho indicado pela placa e sendo alertado por Lorenn, cheguei no pé de uma montanha, com uma paisagem nada agradável, que me dava arrepios, no céu começou novamente a trovejar e ameaçar uma tempestade mortal, mas nada passava de um clima hostil. Morrendo de medo, segui em frente e vi uma enorme rachadura que dava acesso para dentro da montanha. Entrei na gruta, e para minha surpresa, lá dentro havia uma enorme fonte com águas cristalinas e iluminadas, na frente da mesma, tinha uma figura da sagrada TRIFORCE dourada incrustada em diamantes, subi em cima da imagem e luzes violetas me rodeavam, Lorenn me chama:
- Richard! Escute! Quando essas luzes te rodearem, pegue sua ocarina e prove que você está com a Família Real.
- Claro! A Canção de Hellen. Muito obrigado Lorenn!
Peguei minha ocarina e Pensei nas notas musicas que compunham a Canção de Hellen. Toquei-as suavemente, quando uma risada estrondorosa me desconcentra, saindo da fonte, uma enorme fada vestida com trajes em lilás e cabelos longos na cor rosa, que disse:
- Olá Richard! Eu sou a Fada da Magia. Receba este encantamento, que queima tudo o que está em sua volta, o Fogo de Din!
A fada carrega suas forças e reúne chamas sagradas vindas do céu, presenteadas pela Deusa do Poder em um losango de diamante, permanecendo a chama acesa dentro do diamante.
- Use o Fogo de Din não só para queimar coisas, mas também ascender tochas e outras coisas que você poderá derreter. Quando as batalhas o deixarem cansado, volte aqui para me ver! Hahahahahaha...
A fada some para dentro da fonte, eu saí de lá totalmente revigorado e com mais entusiasmo para conseguir reunir as seis pedras espirituais.

Continua no próximo capítulo...
Hyllian'

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Espíritos de Cristal

Capítulo 4


Marck

Como de costume, todo dia quando acordava, Marcos acendia uma vela e oferecia para o seu Anjo da Guarda, mas o estranho é que nos últimos dois meses, ele sentia uma sensação estranha com a vela acesa, ele se encantava com a ponta da chama amarelo-dourado. Podia ficar horas ali sem piscar e sem se mover. Sentia poder mover a chama, poder controlar. Mas a obrigação de ir para a escola logo o despertava do transe. Quando terminou de fazer suas orações, Marcos foi para o seu quarto se trocar.
Quando estava tirando o pijama, sentiu um cheiro de queimado vindo da cozinha. Correu até o cheiro e viu a cozinha inteira em chamas. A vela havia caido em cima de uma caixa de papelão que se alastrou pelos armários de madeira.
Foi quando se deparou com dois olhos cor de fogo dentro do incêndio que o puxou para dentro da cozinha em chamas, que ficou rodeando-o nos cantos da parede. Em vez de medo e terror, sentiu segurança nos olhos flutuantes pegando fogo, que foram indo em direção dele até chegar bem perto do rosto de Marcos.
O garoto sentiu estar-se envolto de labaredas, e a musiquinha do gaz começou a tocar...
Marcos se levantou assustado, eram seis e meia no despertador, estava quase derretendo com o efeito do sonho, junto com o calor insuportavel que fazia.
-Sinto muito, mas eu não vou para a escola hoje não. - murmurou para si mesmo com voz de sono.
Ligou o computador afim de ver seus e-mails, mas não ligava, cheiro de queimado.
- Legal, agora que minha mãe me mata!
Marcos trocou rapidamente a blusa e as calças do pijama pelo uniforme da escola, colocou seu boné, saiu correndo e desejou um "Bom Dia" sem folego para a mãe na cozinha.
Do caminho de casa pra escola, a frase o acompanhava na sua cabeça sem parar: "To frito"!

Continua...
Marck

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

The Legend Of Hellen: O Herói do Tempo

Capítulo 17:
O Cemitério

Decidido a obter a Pedra Espiritual do Fogo, caminhei para o oeste da vila Kakariko, onde estava um enorme portão de ferro, bloqueando a passagem para a Montanha da Morte.
Ao lado do mesmo, havia um guarda real. Eu me aproximei e perguntei:
- Com licença... Preciso subir a Montanha da Morte para ver os Gorons. Você pode abrir o portão, por favor?
- Apenas membros da Família Real podem ter contato com os Gorons.
- Mas... olhe isto – peguei a carta que Hellen havia escrito – tenho um mandato da Família Real. Leia.
- Hm... vejamos:
“Este é Richard. Ele está sob minhas ordens para proteger Hyrule.
Ass: Princesa Hellen.”
- É... realmente você serve à eles. Pode subir, mas antes, um conselho: Você precisa ter um equipamento adequado para escalar a montanha, afinal, é um vulcão ativo. Se você for no Bazaar na cidade de Hyrule e dizer que eu indiquei, certamente lhe darão um desconto especial.
O grande portão se abriu.
Seguindo o conselho do segurança, fui voltando à cidade de Hyrule para adquirir tal equipamento. Quando estava saindo da vila, um estrondoso trovão com relâmpagos atingiu o Cemitério Kakariko. Nuvens negras encobriram o céu iluminando somente a lápide mais alta do cemitério, a da Família Real. Curioso, corri para o cemitério para analisar a situação.
Meu desespero foi tão grande em descobrir o que tinha acontecido, que ao chegar no cemitério, eu não podia entrar, pois estava trancado com um portão meio enferrujado e velho.
Na frente do portão, havia um homem todo sujo de terra e com uma pá na mão. Seu nome, Dampé, o coveiro de Hyrule, famoso pelos seus serviços de escavações, apelidado por ele de “Passeio Cava-Cova”.
- Jovem, o que fazes aqui a uma hora dessas? O cemitério só abre após as 18:00hs e ainda mais com essa ocorrência do trovão e o relâmpago, nem sei se abrirei hoje. Pois em dias em que isso acontece, é revelado a quem entrar na cripta da Família Real, o poder de controlar os Astros: o Sol e a Lua.
Pela canção composta pelos Irmãos Hyruleanos, braço direito do Rei de Hyrule na época das guerras, que possuía o poder de fazer ficar dia e noite conforme a sua vontade.
- Caraca... sinistro esse poder hein! Mas eu posso entrar aí! – respondi, ainda curioso sobre tal lenda – tenho um mandato da Princesa de Hyrule.
- Ah sim! Ela me avisou que você viria algum dia. O garoto vindo da floresta, não? Ela me disse sobre seu sonho, que eu disse que seria uma profecia! E é real! Você está aqui.
- Obrigado então!
Os portões se abrem e morcegos voam sobre mim, me fazendo cair bruscamente. Logo, levantei e segui para a lápide iluminada.

Continua no próximo capítulo...
Hyllian'

domingo, 11 de julho de 2010

The Legend Of Hellen: O Herói do Tempo

Capítulo 16:
A Aparição

Atravessei a porta à minha frente. Para minha surpresa, nada havia lá. ‘Quase morri para chegar aqui e não tem nada nesta sala, nem mesmo o Tesouro Sheikah! Que audácia!’ – pensei nervoso.
- Rick! Use as lentes! Use as Lentes da Verdade! E você verá algo de interessante – disse Lorenn
- É verdade, quase me esqueci deste detalhe!
Quando pus as lentes, vi um berço de ouro. Me aproximei do berço e vi uma criança pacificamente adormecida com uma pedra pendurada em seu pescoço. Fui pegar a pedra, e para minha infelicidade, a criança acorda. Seus olhos vermelhos de raiva me jogaram para trás. A criança sai de seu leito, flutuando, com uma expressão de raiva, ela pronuncia:
- Quem vem perturbar o meu sono? – disse a criança com muita raiva – Sou Sheik, deixe-me ter meu descanso eterno!
- Sou eu, Richard, dos Kokiris – disse com muito medo – Eu vim libertá-lo desta escuridão que te consome e te deixa neste estado de pura raiva. Agora ouça esta melodia! Ela foi composta para você, pequeno Sheikah!
Peguei minha Ocarina e toquei a canção “The Phantom of the Well”. As notas que tinham nesta canção fizeram com que a criança fora envolta por uma luz, que a purificava.
Ao terminar a canção, Sheik, desce ao chão e diz:
- Muito obrigado Richard! Você me despertou das trevas e agora meu espírito poderá partir. Mas antes, quero lhe entregar algo que será de muita utilidade para você! A Ônix Sheikah! Aceite isso como um reconhecimento de sua coragem por me libertar!
Peguei a pedra e o espírito de Sheik partiu para ter seu descanso em paz.
Perto de mim, uma luz azul ofuscava, andei até ela e fui teletransportado para fora do poço. Lá fora, o velho que me contou sobre Sheik, estava esperando o meu retorno com a pedra.
- Muito bom jovenzinho. Pelo o que parece, você obteve a Pedra Espiritual das Sombras!
- Sim. Estou muito contente de tê-las nas minhas mãos!
- Você viu os espíritos no qual eu te disse antes?
- ...vi, agora creio que o que vemos, é uma ilusão da verdadeira realidade! Agora devo ir em busca das outras pedras...
Quando eu ainda estava falando, o velho havia desaparecido misteriosamente...‘Para onde ele foi?’. – pensei - ‘Bom... isso não importa agora! Devo ir na Montanha da Morte ver os Gorons e pedir-lhes a Pedra Espiritual do Fogo, o Rubi Goron!’.


Continua no próximo capítulo...


Hyllian

domingo, 6 de junho de 2010

The Legend Of Hellen: O Herói do Tempo

Capítulo 15:
Atravessando a Escuridão

Lá embaixo, havia um buraco no fundo, me abaixei e entrei.
Dentro do poço, era muito frio e escuro, com um clima úmido com gotículas de água pingando do teto e um cheiro muito desagradável, um cheiro de carniça podre.
Num momento, pensei estar ouvindo algo.
- Rick... Nesta sala, posso ouvir os espíritos sussurrarem. “Apenas aquele que possuir o olho da verdade, as sombras o guiarão através da intensa escuridão até o Tesouro Sheikah!”. É isso o que eles dizem! – disse Lorenn.
- Vamos em busca desse tal olho da verdade, Lorenn!
Seguindo as instruções de Lorenn, fui atravessando a escuridão o quanto pude! Entrei numa sala onde havia apenas um feixe de luz vindo de uma rachadura na parede, num monte de pedras. Fui até a luz e retirei as pedras amontoadas. O feixe ficava cada vez mais intenso, quando retirei a última pedra, vi um Zumbi que fazia sons macabros.
Com muito medo, fui me aproximando da criatura lentamente, ela me fitou e me paralisou com seu olhar. Com um grito de horror fui pego pelo zumbi, sentia que ele sugava minhas forças, eu ia me debatendo e ficando cada vez mais sem forças vitais, quando num momento me debati tão fortemente que escapei e com muitos golpes de minha espada o zumbi caiu no chão sem forças... um baú apareceu e dentro do mesmo, encontrei a Lente da Verdade.
Com este equipamento, consigo enxergar tudo aquilo que não conseguia antes.
Quando deixei a sala do zumbi, coloquei as lentes. Vi um vulto pequenino, parecia ser de uma criança, numa das paredes do poço. O vulto corria e eu ia atrás para ver onde tudo aquilo ia dar!
Cheguei numa sala deserta, sem iluminação alguma, apenas com a luz de Lorenn sobre minha cabeça. Fui andando em frente, a porta que eu havia passado fecha-se bruscamente e tochas de fogo acendem sozinhas, revelando grandes braços que surgiam do chão. Armei minha espada e fui atacar os infernais braços. Quando ia me aproximando de um deles, outro segurou minha cabeça com tanta força que não conseguia me mover. Atrás de mim, brotou uma criatura conhecida como “Os Braços da Escuridão: Mão-Morta”.
Ele era alto, com aparência de zumbi, dentes afiadíssimos, meio corcunda e sem uma cor definida.
Eu, ainda naquele momento de pavor sendo segurado por uma de suas mãos, o Mão-Morta se aproxima e me morde ferozmente em minhas costas. Caí de bruços com muita dor nas costas, quando passei minha mão no ferimento que sangrava, senti um líquido viscoso se misturando com meu sangue, que dava uma sensação de dormência nos músculos, não podia me mover. Novamente, a infeliz criatura dos infernos se aproximava de mim para me tacar uma mordida dolorosa. Consegui me levantar e fui me afastando lentamente da criatura, pois ela não enxergava nada, ela apenas sentia o calor do corpo de suas presas,
Ia me afastando e quando o abominável monstro abaixava sua cabeça para me morder, golpeei-o no seu crânio, ele atordoado, cavou um buraco no chão e se escondeu nas profundezas do inferno. ‘Será que já acabei com este monstro?’ – pensei – ‘Mas, seus braços continuam ainda ali!’
Outra vez, cheguei perto dos braços e um deles me agarrou e o Mão-Morta brotou novamente do solo. Me debati o quanto pude e fui solto. Esperei pacientemente o monstro chegar perto de mim e abaixar sua cabeça, para então dar o golpe final, que acabaria com as sombras em Kakariko e libertaria o espírito de Sheik, o bebê Sheikah! Quando ele abaixou, não pensei muito, pulei e gritei tão alto e acertei sua cabeça, o monstro caíra no chão com seu crânio que jorrava uma substância aquosa, que parecia ser o sangue da criatura. Para minha felicidade, o monstro havia partido, e a paz havia sido restaurada na vila.

Continua no próximo capítulo...
Hyllian

quarta-feira, 21 de abril de 2010

The Legend Of Hellen: O Herói do Tempo

Capítulo 14:
A Canção de Sheik:
"The Phantom Of The Well"

Seguindo o conselho do velho, entrei no moinho, lá dentro, havia um homem tocando um instrumento esquisito com uma melodia fúnebre.
- Olá... moço... tudo bem? Sou Richard dos Kokiris.
- ... – o homem não respondeu nada.
- Que bela melodia o senhor estava tocando... foi o senhor quem a compôs?
- ... – novamente, nada daquele homem falar.
Irritado, peguei a Ocarina de Prince, e tentei seguir a melodia que o instrumento esquisito fazia...
Quando toquei as primeiras notas, o homem gritou:
- NÃO FAÇA ISSO! NÃO FAÇA ISSO GAROTO ESTÚPIDO!
- Oxe, por que não? Eu ia lhe acompanhar num dueto. Achei a melodia maravilhosa, você poderia me ensinar?
- A Canção: The Phantom of the Well foi composta em homenagem ao falecido Sheik, o bebê Sheikah deixado do poço... Se tocá-la em frente ao seu leito de morte, invocará seu espírito e trará a Hyrule um denso dilúvio, igual em que o mesmo foi morto há alguns anos...
- Você poderia me ensinar?
- Com que propósito você quer aprender a canção de Sheik?
- Pois preciso dela para libertar o espírito do bebê e conseguir a Pedra Espiritual das Sombras!
- Por que devo ajudá-lo? O que eu ganharei com isto?
- O senhor é descendente dos Sheikahs?
- Sou... apenas de nossa raça sobraram eu e Alyne...
- Será que se eu libertasse o espírito dele, vocês não teriam mais paz e tranqüilidade nesta sombria vila?
-Se for ver por esse lado... Certo! Vou lhe ensinar a “The Phantom of the Well”! Siga-me com sua Ocarina!
- Ok! Vamos fazer um tributo ao espírito do poço Kakariko.
Ele iniciou a melodia fúnebre e fui seguindo cada nota misteriosa daquela canção macabra...
- Pronto, você aprendeu a Canção de Sheik.
Quando terminamos de tocar a canção, senti uma vibração muito forte, parecia um terremoto.
- Viu só o que você fez, garoto infeliz! Você trouxe as chuvas torrenciais do passado para nos assombrar no presente!
Quis sair daquele lugar o mais rápido possível, deixei o homem lá e pulei para fora do moinho.
Caí perto do poço e a hélice do moinho girava cada vez mais rápido. O tremor que sentira antes, era da água do poço sendo drenada, permitindo que eu entrasse nas profundezas da escuridão e libertasse o espírito do bebê Sheikah.
Tendo a água drenada, desci pelas escadas do poço.
Continua no próximo capítulo...
Hyllian

terça-feira, 6 de abril de 2010

The Legend Of Hellen: O Herói do Tempo

Capítulo 13
O Esquecido Sheikah
Após Alyne desaparecer, fui em direção à vila Kakariko, subi as imensas escadarias que davam acesso à pequena e hostil vila. Na entrada, havia um guarda real, que bloqueava a passagem:
- Parado! Onde você pensa que vai, garoto?
- Vim conhecer a vila, seu guarda, posso entrar?
- Apenas aqueles que possuem ligação com a Família Real podem adentrar na vila, Alyne, a fundadora e protetora da vila, me incumbiu a missão de não deixar ninguém entrar, a não ser aqueles com alguma ligação com a Realeza!
- Olhe isto, senhor. Tenho um mandato da Princesa Hellen! – mostrei a carta ao rígido segurança.
- Hmm... “Este é Richard, ele está sob minhas ordens para proteger Hyrule”. Bom, se a Princesa o conhece... seja bem vindo à vila, garoto!
- Muito Obrigado!
Entrei na vila e vi um grande moinho à norte, a trilha da Montanha da Morte à oeste e o Cemitério à leste, tinha umas casas ainda em construção e uma árvore logo na entrada. Perto desta árvore, estava um homem idoso, com cabelos grisalhos e uma bengala. Ao olhar para ele, eu sentia calafrios constantes... Passei por ele e fui ver o restante da vila.
Adiante, avistei um poço e uma plaquinha:

“Poço Kakariko, aqui jaz o jovem espírito do pequeno Sheikah, não perturbe seu descanso eterno!”.

Enquanto eu terminava de ler a placa, senti uma mão fria em meu ombro... na hora gritei e pulei morrendo de medo. Era aquele velho que vira na entrada da vila:
- Não tenha medo, jovenzinho, sou apenas um amigo. Estava observando você desde que colocou os pés nestas terras... Por acaso, você acredita em espíritos, criança?
- Bom... pra dizer a verdade, eu não creio que eles existam, pelo menos nunca vi nenhum.
- E se eu te disser que nesta vila, vagam os espíritos dos antigos criadores da cidade, os Sheikahs, que foram mortos na época da guerra protegendo a Família Real, você acreditaria em mim?
- ... – fiquei em silêncio
- Como eu pensei... Você só acredita no que vê, mas a verdade que enxergamos, nem sempre é a verdadeira realidade... Você deveria acreditar naqueles que viveram experiências...
- O senhor vê espíritos? – perguntei assustado
- Não! Mas sinto a presença deles... Neste poço à nossa frente, contam que um bebê Sheikah foi colocado nas suas profundezas por sua mãe, para protegê-lo da guerra em que Hyrule vivia há alguns anos... Passado algum tempo, sua mãe morreu por conta da guerra e o bebê foi esquecido... O poço encheu-se de água, nas épocas de chuvas abundantes e o bebê faleceu nas profundezas do poço, guardando consigo a pedra sagrada de seu povo, a Ônix Sheikah, Pedra Espiritual das Sombras.
- Existe um meio de entrar neste poço drenando a água, para libertar o espírito do bebê?
- Nossa... mas você não crê em espíritos, não é!?
- Com o senhor me contando essa história, mudei meu ponto de vista, ué!
- Mas você não está interessado em libertá-lo, mas sim, no tesouro Sheikah! Posso sentir isso...
No momento em que ouvi aquelas palavras, gelei, como um velho babão saberia de meus interesses?
- Eu sinto que você quer a pedra... mas não vejo más intenções de você para com a pedra... lhe direi algo!
- Eu estou em busca de minha mãe... por isso ter as Pedras Espirituais – menti para o velho para manter minha palavra à Hellen
- Bom... já que é assim... vê este moinho, certamente você achará a resposta para sua pergunta!
Continua no próximo capítulo...
Hyllian

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